Chuva sem pena

O homem, por mais q consiga adaptar o ambiente às suas necessidades, tem q respeitar a soberania da natureza e começar a tratá-la com mais respeito. Infelizmente, o resultado do desrespeito e exploração indevida já vem aparecendo no clima atual, resultando em destruição de patrimônio, cidades e vidas…

Quero deixar aqui meus sentimentos por todas as vítimas das chuvas de fim de ano: da pousada Sankai, do morro do Carioca, da baixada Fluminense, de Ilha Grande e Angra dos Reis, de São Paulo e de Contagem.

Tem uma poesia concreta do Arnaldo Antunes q fala sobre a chuva. Bela, forte, fria, boa, má, como qualquer outro fenômeno da natureza em cada circunstância:

A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios.
A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças.
A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés.A chuva e seu cheiro de terra.
A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela.
A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde.
A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva.
A chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias.
A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se.
A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis.
A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina.
A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos.
A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama.
A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis.
A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas.
A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro.
A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos.
A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz.
A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado.
A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol.

Que em 2010 o homem seja um pouco mais humilde e entenda q quem manda em nosso planeta é a natureza, e q ele aprenda a respeitá-la, como forma de preservação de si mesmo.

Chuva x Carros

Depois de várias promessas e cobranças, resolvi lavar o carro hj. Acordei com um dia lindo, inclusive ao abrir a cortina fui cegada pelo astro Rei. Cheguei no trabalho e liguei p o rapaz do LavaJato: “quero barba, cabelo e bigode”. Olhei p meu carrinho e falei: “- É neném… hj vc vai ficar limpinho!”

O rapaz do lavajato chegou, dei as chaves p ele e, assim q ele virou as costas, ouvi um barulho… Cabrum!… Sorrateiramente as gotas de chuva começaram a despencar do céu. Primeiro caíram suavemente. Depois cada pingo virou uma arma branca mortal. Rezei p São Pedro e pedi p ele ser solidário ao meu 4 rodas, mas acho q ele não dá muita a recém-convertidos não.

Fui buscar conforto nas experiências alheias de um fórum, e descobri várias explicações p esse processo Murphyano envolvendo chuva e carro:

Por que sempre chove quando lavamos o carro?

Porque o ato de lavar o carro altera as condições atmosféricas e acaba por ocasionar a precipitação das nuvens em chuva. A lavagem de um carro muito se assemelha ao ritual descrito pelo antropólogo frances Jacq Spaurreaux de Coupois, a dança da chuva.

Porque quando você lava o carro geralmente está sol, aí a água que está no carro evapora e se forma nas nuvens de vapor q ao encontro das massas de ar mais fria se torna água de novo e chove!”

Depois dessas explicações dignas de feira de ciências, ainda estou esperando meu carrinho voltar: lavado, aspirado e encerado… e ensopado!! Afff….

Eu, o quê?… Robô!!!!!

robot_nipon

Ontem passou “Eu, robô” na televisão. Antes de começar, falei p um amigo q eu não tinha gostado do filme quando o vi pela 1ª vez, e desde então nunca + o assisti.

(ele) – O filme é bom Lets.

(eu) – Ah, não é mesmo. Não gostei, muito ruim…

Mas era o único canal q estava pegando ontem (a chuva aqui queimou tudo…), então foi ele mesmo. De repente, em uma das cenas, um robô bate no braço Will Smith, e a pele sai, revelando circuitos e ligas metálicas. Nessa altura, eu já estava envolvida no filme e fiquei admirada:

(eu) – Meu Deus!!!!… Ele é um robô! Eu não lembrava…

(ele) – Eu lembrava. Óbvio.

(eu) – Pq óbvio?

(ele) – Como é o nome do filme???

(eu) – Eu……. robô!!!!!! Ahhhh! Por isso q eu não tinha gostado dele antes… Putz, q filmão, heim??

Não sei pq, mas ele não conversou + nada comigo (rsrs).

Enquanto isso continuei a ver o maravilhoso, sensacional e epetacular filme “Eu, robô”.

…….

Obs: Essa imgagem foi uma pérola q achei no blog Tecnolarica